Líderes jovens revelam seus desafios de assumir seus posicionamentos dentro das empresas que atuam
Encontrar sua “voz” e expressar-se de forma fluída e natural em reuniões e momentos de decisões, podem representar grande desafio aos líderes mais jovens.
Alguns afirmam que suas vozes são ignoradas, outros não conseguem o “jeito certo” de expor suas ideias e permanecem silenciosos.
Sentir-se indeciso para se expressar diante de profissionais sêniores ou considerados experts em algum assunto é natural e exige prática e estímulos para sair da zona de conforto.
Em atendimentos aos líderes mais jovens, percebo evidências de que formamos enquadramentos sobre “errar como uma fraqueza” e “acertar sempre”. Nestes momentos, a” voz” se retira da mesa e a autocobrança e o medo de não corresponder às expectativas, dominam o ambiente profissional.
Líderes jovens gastam muita energia em “atender às expectativas” do outro e experimentam estados internos limitantes que obstruem suas contribuições no trabalho. Muitas vezes, desperdiçam ideias e opiniões relevantes em nome da autoproteção.
Como então, os líderes experientes podem facilitar o acesso dos jovens líderes ao jogo colaborativo?
Que práticas internas, diminuem o desconforto de opinar, expressar-se e contribuir?
Quanta comunicação empática, um líder de novos líderes pode oferecer para ampliar o leque de opções e de soluções para construir ambientes, cuja cultura experimente mais “vozes”, numa sinergia constante, capaz de prover e gerar mais produtividade?
Experimentar articular seus pontos de vista, é uma prática que pode ser estimulada e requer treino e espaço para ir desabrochando, criando raízes e frutos.
Aos jovens que enfrentam este desafio, vão algumas dicas:
- Invista tempo nas “pré-reuniões”, experimente reuniões informais com seus pares e busque entender o verdadeiro propósito de cada momento da sua empresa;
- Prepare-se para falar: escreva suas ideias e as organize por escrito. Vá ensaindo suas falas, organizando argumentos convincentes que permitam seu avanço gradativo;
- Encontre suavizadores de linguagem que reflitam seu modo de se expressar: E, se olhássemos um outro ângulo? Me permita acrescentar outras informações…
- Esteja consciente do seu “estado interno” – comece a se observar e descubra qual o melhor estado interno para se expressar. Acolha suas emoções e perceba como elas afetam positiva ou negativamente sua expressão corporal;
- Se dê permissão para “errar e ir adiante” com a confiança do aprendizado que estes momentos nos oferecem.
Afinal, se comunicar está ligado a habilidade de “tornar comum o diálogo”, de construir elos entre pontos de vistas diferentes e isso exigirá um olhar arguto ao ambiente, às pessoas e ao próprio objetivo em questão.
Esperamos que este artigo tenha contribuído com seu conhecimento e desenvolvimento.
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