EXPERIMENTANDO A AUTORREALIZAÇÃO COMO MOTOR DO DESEMPENHO
Como a Liderança autorrealizada pode contribuir em momentos de incompreensão da realidade, cujo valor de um time estará sendo avaliado pelo foco nas soluções práticas da sua realidade, em que não haja precedente histórico na sua geração que possa oferecer suporte, a exemplo da turbulência vivida pela pandemia.
De onde virão as respostas, senão de dentro de cada um de nós, da força incomensurável que nasce de trocas humanas capazes de prover soluções inventivas, quando se estabelece o fluxo – esta experiência de estar totalmente envolvido gerando mais excelência humana, pois o acesso ao potencial ganha força e desenvoltura.
O que esperar de ambientes que valorizam e reconhecem a necessidade vital de oferecer aos líderes conteúdos de desenvolvimento de pessoas, como alavanca para suprir conflitos e gerar desempenho? São muitos aprendizados decorrentes de uma jornada construtiva e inspiradora.
Liderar está atrelado a compor novos enredos na geração de significados: aprender a identificar como as molduras de crenças[1] (https://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Hall) atuam nos ambientes corporativos. Aprender a assumir a responsabilidade pela construção dos seus próprios significados, bem como aprender a arte de fazer perguntas robustas para seu time, a fim de possibilitar a geração conjunta de novos e elevados significados coletivos as situações e desafios do ambiente.
Nestes momentos, onde o propósito ganha proeminência, liberamos mais potenciais humanos, acessamos mais facilmente nossa capacidade de aceitar e tolerar a incerteza, criatividade e abertura para vínculos mais intensos e duradouros.
Se pensarmos em termos de uma Liderança sustentável – aquela que se mantém ao longo do tempo – não podemos mais ignorar a realidade que muitos líderes empenham muito esforço para se tornarem eficazes na sua prática, porém a sua maioria, voltam aos velhos hábitos. Como bem cita, o autor David Ulrick,(https://www.youtube.com/watch?v=zjRQqQlPV4g), no seu livro “Sustentabilidade da Liderança”, eles “Tomam o caminho de casa”.
Este artigo é um convite aos líderes que desejam assumir responsabilidade pessoal com a sua permanente melhoria, reconhecem que a Liderança importa e é feita por meio de prática intencional e estruturada com rituais contínuos, traduzidos em ações concretas que serão consolidadas por novos comportamentos.
Primeiro, liderar a si mesmo, depois liderar o outro. Primeiro compreender a si mesmo, depois compreender o Time.
Líderes desenvolvem potencial quando cumprem seu papel de arquitetos, mobilizam a força interna na direção dos resultados.
[1] Molduras de crenças – Termo usado pelo autor Michael Hall, no seu livro “LIBERTE-SE! Estratégias para Autorrealização. 2012 – Qualimark, Rio de Janeiro.
Esperamos que este artigo tenha contribuído com seu conhecimento e desenvolvimento.
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