O PAPEL DO LÍDER E DA CULTURA NA NOVA EXPERIÊNCIA ORGANIZACIONAL DOS TIMES
“Se a taxa de mudança externa excede a taxa de mudança interna, o fim está próximo.” – Jack Welch
A pandemia impactou os valores e a cultura da sua empresa? Como recuperar e prosperar por meio da transformação cultural?
Até quando os líderes e empresas irão resistir à nova realidade e perceber claramente quais são os valores e comportamentos essenciais para sustentar a transformação da cultura em tempos tão adversos quanto o que vivemos hoje?
Olhar para a cultura da sua empresa exige uma avaliação honesta e precisa dos níveis atuais de segurança psicológica, engajamento, agilidade e senso de pertencimento que representa o motor de geração das melhores performances – sonho almejado por tantos empreendedores.
Nunca esteve tão nítido a relevância de olhar para a cultura da organização como fonte de transformação e contribuição para os resultados, nem esteve tão presente na pauta das empresas, o foco de atenção nas pessoas, como neste período de pandemia.
Propósito e identidade organizacional assumem novas agendas, visto que o movimento externo invade os ambientes, requerendo o reinventar do negócio como alternativa aos desafios cotidianos.
O por que existimos, o que fazemos, para onde estamos indo vem acompanhado da força do como faremos – os valores que cultivamos e agora precisam sincronizar-se em palavras e ações.
Entra em jogo de forma inadiável as necessidades humanas – aquelas que por muito tempo, na maioria das empresas, não fizeram parte da agenda estratégica, porém retomam seu lugar de forma a romper com velhas barreiras de visão, comportamentos e planos de ação.
O que acompanha uma boa gestão da cultura organizacional, então?
Primeiro passo: o ambiente de segurança psicológica – a cultura organizacional é o como a estratégia é executada. É o resultado das escolhas dos líderes e alta direção e precisam estar associados aos valores que queremos “ver vivenciados”. Portanto, devem estar no cerne da tomada de decisões.
A gestão da cultura tendo como base os valores organizacionais, permite o alinhamento entre o falar e o fazer e a sua relação na prática, diz mais que qualquer documento ou compromisso escrito nas placas de intenção da estratégia corporativa. Não pode ser um mero “quadro de valores” muito bem colocado na parede da empresa.
Segundo passo: Ele reflete aquilo que a LIDERANÇA DEMONSTRA VALORIZAR, se traduz nas pequenas ações do dia a dia entre líderes e liderados e vive em constante evolução a partir dos valores e crenças dos líderes do passado e do presente. A cultura evolui, na medida em que a liderança evolui também. Não há como dissociar cultura de liderança, de engajamento, motivação e comportamentos das pessoas.
Sincronizar e alinhar o que se diz e o que de verdade acontece nos ambientes organizacionais e seus efeitos na performance das pessoas. Entender os significados das pequenas mudanças e seu impacto no clima da organização – que valores estimulam nossos objetivos como: a colaboração, o comprometimento, a criatividade, a resposta às demandas, a comunicação de qualidade, o feedback genuíno e permanente.
O momento requer a cultura no centro da gestão não como um evento, mas como um processo que incorpora uma prática sustentável e sincronizada de gestão permanente com impactos de longo alcance no envolvimento dos colaboradores e líderes para resultados e lucratividade.
Olhar para a cultura possibilita medir seus esforços e acompanhar sua evolução e os resultados decorrentes dela.
Esperamos que este artigo tenha contribuído com seu conhecimento e desenvolvimento.
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