Semanalmente vivencio situações com meus clientes e comigo mesma que remetem a seguinte indagação: Como seria viver em um estado interno, livre da sensação de ser um refém?
Como a sensação de “ser refém” importa quando atuamos na Liderança? Quanto esta sensação afeta a equipe e gera impactos significativos no cotidiano das empresas? Como ela impacta nas suas decisões, como líder?
Nosso “estado interno” – esta dinâmica invisível, este sistema integrado mente-corpo que tanto pode nos impulsionar ou nos limitar – nunca foi tão potencialmente valorizado, visto a realidade em que vivemos.
Este “olho mental” – assim denominado pelo grande negociador mundial, George Kohlrieser no seu livro: “Refém na mesa de negociações” vai determinar se “enxergamos” possibilidades ou dificuldades em uma mesma situação.
Olhando agora para nossa realidade concreta, estamos diante de desafios diários e como arquitetos desenhamos internamente os significados de cada acontecimento.
Se estivermos atentos a nós mesmos, poderemos expandir a mente, alongando a visão de modo a perceber possibilidades em quaisquer circunstâncias da vida profissional ou pessoal.
Que aprendizados nossos “momentos desafiadores” nos oferecem? Como reenquadrar situações com molduras leves e encorajadoras que permitem acessar nossos recursos internos, infinitos e incomensuráveis?
Como “perceber” claramente quando estamos presos e reféns de nossas referências internas? As crenças ou valores que aprendemos em nossa formação educacional e familiar – estes elos de correntes que aprisionam nosso olhar mais limpo e estimulante para errar, aprender, se desafiar e buscar alternativas vibrantes e criativas na vida.
Remodelar as lentes que usamos de modo consciente. Estarmos atentos para as armadilhas pelas quais estamos todos, sujeitos, no dia a dia.
Se não alongarmos a mente, estaremos sujeitos a uma visão pouco nítida, que fecha nosso foco de atenção e nos acorrenta sem nem mesmo, nos darmos conta disso.
Que tal, começar a semana alongando-se?!
Se permitindo ir mais além. Sendo mais generoso consigo mesmo. Numa ação consciente e intencional de ver além das fronteiras da própria moldura.
Esperamos que este artigo tenha contribuído com seu conhecimento e desenvolvimento.
Não deixe de compartilhar!